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As vozes da rua

As manifestações estudantis e trabalhistas que unificaram lutas 

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As causas

O governo de Jair Bolsonaro se mostra confuso e contraditório, pouco preocupado com as necessidades que uma nação exige, retrocedendo direitos e avanços sociais e democráticos que levamos décadas para conquistar 

A reforma da previdência

Usando o texto base da reforma da previdência proposta pelo do ex-presidente, Michel Temer, Jair Bolsonaro conclui várias alterações no documento, que resultaram no retrocesso de direitos trabalhistas. Algumas propostas são o aumento da idade mínima para a aposentadoria, 62 anos para mulheres e 65 para homens, que ainda impossibilita a aposentadoria mesmo que se contribua pelo tempo estabelecido, a idade mínima se torna obrigatória, o aumento no tempo de contribuição de 15 para 20 anos, e a instauração da capitalização da previdência, onde cada trabalhador se torna responsável em guardar parte do seu salário, que futuramente seria usado para sua aposentadoria.

Os cortes na educação

Os cursos de humanas foram os primeiros a sofrerem a ameaça de cortes em seu orçamento, segundo o presidente Jair Bolsonaro, não trazem um retorno imediato a sociedade. Pouco tempo depois, no dia 30 de abril, o ministro da educação, Abraham Weintraub declarou o corte de 30% no investimento de todas as Universidades Federais, usando da justificativa de que esse valor seria revertido para priorizar a educação básica dita como um dos principais enfoques do governo. Mesmo com esse discurso cortes foram realizados em todos os níveis de ensino, salvo o investimento em escolas militares, que contraditoriamente custam três vezes mais que um estudante do ensino básico público convencional.

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O começo

No total, foi realizado um corte de 5,8 bilhões em todos os níveis de ensino. Em Curitiba, os cortes estão afetaram a UFPR, com redução de R$ 48,3 milhões, que começou a praticar medidas protetivas a universidade, como o fechamento cíclico de seus Restaurantes Universitários (RU), a UTFPR, que perdeu R$ 37 milhões do seu orçamento, e o IFPR, que teve um bloqueio de quase R$ 21 milhões.

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O primeiro

Em oito de maio aconteceu a primeira manifestação contra os cortes na educação, concentrações de estudantes e professores foram realizadas em todo país.

 Na sexta-feira (10), dois dias após a primeira manifestação o presidente Jair Bolsonaro veio a Curitiba, para realizar a inauguração do Centro de Inteligência e Segurança Pública da região Sul, no Planalto do Iguaçu, gerando a contração de alunos, professores e trabalhadores contra os cortes na educação e contra a reforma da previdência, mas também de um grupo pequeno de apoiadores ao presidente, que se demonstraram recuados pela quantidade de participantes ao seu lado.

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A greve na educação

As manifestações continuaram sendo marcadas interruptamente, na esperança de que o governo recuasse em suas medidas, no dia 15 de maio a primeira Greve Geral foi instaurada nas áreas da educação.


Em Curitiba as manifestações se iniciaram pela manhã e terminaram no período da noite, as manifestações começaram a serem aderidas por outras pessoas além de educadores e alunos. Durante o ato foi lembrando também ao prefeito de Curitiba, Rafael Greca sobre suas promessas com a educação, que garantiam o investimento no ensino superior. 

Nesse mesmo dia, o Governador do Paraná Carlos Massa Ratinho Junior contrariando toda a movimentação social implantou medidas de cortes nas universidades estaduais, seguindo a mesma linha que Bolsonaro.

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Eu defendo

No dia 30 de maio, de baixo de muita chuva numerosas manifestações arrastaram o país as ruas novamente. Em Curitiba um ato com um significado especial foi realizado a recolocação da faixa no prédio Histórico que continha a frase “Em defesa da educação”, que dias antes foi arrancado por apoiadores de Bolsonaro e suas medidas governamentais.
Um dos pesares que atingiam alunos e professores não se tratavam apenas do corte de seus recursos, mas dos programas que se estendiam para além dos muros das universidades, projetos que afetam diretamente a população, e em maioria, a população carente das cidades, conciliados as iniciações cientificas e projetos de extensão realizados pelas universidades, e que podem deixar de existir diante das atuais medidas

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A União Nacional dos estudantes foi fundada em 1938 e representa os estudantes do ensino superior do Brasil

UNE

A Greve Geral

"A nossa luta unificou é estudante junto do trabalhador"

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A união das lutas

Entre mentiras eleitorais e retrocesso de direitos, trabalhadores, estudantes, e outras massas populacionais se uniram mais uma vez para usar sua voz contra o governo, que aparentemente está tentando fazer da educação balbúrdia e do trabalho escravidão.
Mais uma vez a greve atingiu nível nacional. Em Curitiba, a concentração foi iniciada pela manhã, às 10h na Praça Nossa Senhora da Salette, com uma aula pública referente a  reforma na previdência, durante esse período, pequenos grupos faziam carretas pela cidade usando bandeiras contra a reforma na previdência e anunciando o apoio a Greve Geral, o termino foi por volta das 20h em uma marcha da Praça Santos Andrade até a Boca maldita.
Parcelas dos trabalhadores não foram liberados de seus serviços para participarem da greve. Em entrevista com um trabalhador terceirizado, que preferiu não se identificar, após afirmar que sua classe não foi liberada para a manifestação, declarou que mesmo machucado por tanto trabalhar, não poderia faltar ao trabalho para ir ao médico, se não seria punido com uma “advertência” e o dia de trabalho seria descontado do seu salário “O dia é descontado do meu salário que já é pouco, não tenho direito a nada”, declarou o trabalhador.
Policiais do grupo da “Polícia Antifascismo” também se uniram a causa, diante do descontentamento social pelo apoio por parcela dessa classe a discursos violentos e discriminatórios do atual presidente.

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